5 curiosidades sobre a história dos calçados

A moda caminha com a humanidade, sendo um instrumento superimportante para avaliarmos momentos marcantes no decorrer dos séculos. Nesse sentido, a história dos calçados também é muito relevante, já que, além de úteis, esses itens têm sido usados como uma forma de demonstrar status e estilo no passar dos anos.

Os primeiros registros dos calçados foram feitos na Mesopotâmia e no Egito, 5.000 anos a.C. Na época, eram sandálias feitas de fibras vegetais e couro, mas nem todo mundo podia usar esses sapatos, já que eles eram um item exclusivo de povos soberanos, como sumérios, assírios, babilônios, cretenses e egípcios.

Ou seja, desde a criação, os sapatos são vistos como um instrumento social, indicativo de períodos históricos. No século XVII, por exemplo, o salto era um símbolo de ostentação, que podia ser usado apenas pela nobreza. Já no século XX, no período pós-guerra, os calçados viraram protagonistas das produções, com cores e detalhes distintos.

Em 60, as Beatles boots foram aderidas pelos fãs da banda inglesa. Nos anos 70, a estética hippie dominou as ruas, com sapatos plataformas, coloridos, estampados e cheios de vida. Na década de 80, com as mulheres ocupando cada vez mais espaço no ambiente de trabalho, o salto alto, como o scarpin, passou a ser o queridinho da vez.

Curiosidades sobre a história dos sapatos

Já deu para perceber que a história dos calçados é repleta de simbolismos e curiosidades, não é mesmo? Antigamente escassos, já que eram produzidos manualmente, utilizando apenas materiais vindos da natureza, hoje, os sapatos são usados no mundo todo, com uma produção em massa que começou a existir a partir do século XVIII.

Confira 5 curiosidades sobre a história dos sapatos!

Os sapatos eram usados para esconder os pés

Até o século XX, o principal intuito dos calçados era esconder os pés, considerados símbolos sexuais tentadores até esse período.

Os dois pés eram iguais

No passado, os sapatos eram fabricados sem distinção de lado direito e esquerdo, com os dois pés iguais! Eles só passaram a ser reproduzidos da forma como conhecemos hoje a partir de 1818, na Filadélfia, nos Estados Unidos.

O salto já foi um item obrigatório para os homens

No reinado de Luís XVI, da França, os sapatos masculinos eram de salto, uma regra que começou a valer por conta da baixa estatura do rei. Ele passou a usar calçados altos para aumentar o tamanho e tornou isso uma regra para os homens.

O salto foi criado como um acessório masculino

Além de serem obrigatórios para os homens durante um período, o salto alto foi criado para eles. Eles surgiram no Egito Antigo com esse intuito e viraram um símbolo feminino apenas mais tarde. Em muitas civilizações, o tamanho do salto variava de acordo com o status das pessoas: quanto mais rico, mais alto.

Maria Antonieta tinha mais de 500 pares de sapatos

Não é de hoje que os sapatos femininos são considerados uma verdadeira paixão para várias mulheres. Na verdade, Maria Antonieta já adorava os calçados, tendo cerca de 500 pares. Inclusive, ela tinha um serviço dedicado apenas aos cuidados dos acessórios, com uma pessoa responsável por limpar, catalogar e organizar os pares.

A Corello tem sapatos que atravessam a história!

A história dos calçados é superinteressante, não é mesmo? Com ela, conseguimos entender como as tendências são criadas e porque usamos determinados shapes em alguns períodos.

Além disso, conhecer todas essas mudanças no decorrer da história nos faz perceber como a moda está ligada com o que acontece no mundo externo, sendo mais uma forma de expressão individual e coletiva. Do sapato social aos poderosos saltos modernos e despojados, todos os calçados falam um pouco do que vivemos em cada momento.

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